Economia brasileira

Mesmo com a economia em queda, a inflação continua

A burguesia está levando a economia brasileira para um buraco sem fundo. Apesar das notícias empolgadas sobre a uma baixa na inflação, a realidade mostra o fracasso de Bolsonaro

Da redação – Apesar do tom otimista da imprensa burguesa, a economia brasileira continua de mal a pior. O desemprego está aumentando rapidamente, e o salário mínimo está cada vez mais insuficiente.

A imprensa tenta fazer seu malabarismo com os números da IPCA-15, recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é um índice divulgado pelo IBGE que, segundo o próprio instituto, tem o objetivo de “verificar as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganham de um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, município de Goiânia e Distrito Federal.”. Esse índice serve como uma prévia para o IPCA cheio, ou “inflação oficial”.

Esse mês, o IPCA-15, aumentou em 0,09%, tendo terminado em 0,08% no mês de agosto. Para 2019 a alta é de 2,60% e os últimos 12 meses é de 3,22%, resultado idêntico ao período anterior. Os índice também era de 0,09% em setembro de 2018.

Alimentação e Bebidas, o grupo que mais impacta o cálculo, teve uma queda, enquanto Habitação e Transportes tiveram altas.

Na atual situação econômica de regresso, a inflação deveria estar igualmente estagnada, porém a burguesia não consegue sair da faixa dos 3% a 4%. Um fator que mostra o atual descontrole da economia é a alta do dólar, estamos em um subida drástica desde agosto, alcançando a marca de R$ 4,17.

Somando-se a um crescimento do PIB de apenas 0,87%, e uma taxa de juros de 5% ao ano, vemos que a economia brasileira está indo para um abismo total. Ao passo de Bolsonaro, o Brasil fará como a Argentina de Macri e voltará aos pés do FMI.

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