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Advisor for Culture and Innovation | Co-Founder The Block Point | Content, Insights, Storytelling & Research | Sports | Entertainment | Media | Web3 & New Technologies

A partir das 14h desta sexta-feira, Royal.io e Spinnin' Records' promovem “Life Like This”, o novo single do DJ e produtor Timmy Trumpet. Pela primeira vez, uma gravadora recorre a uma plataforma de web3 para lançar uma música. Menos de um mês depois de anunciar um departamento exclusivo para web3 e NFTs, a Spinnin apresenta seu segundo projeto nesta nova fase em parceria com a empresa precursora do negócio que une artistas e fãs através de tokens. Serão vendidos 700 itens digitais, divididos em três camadas, que garantem os direitos de royalties de streaming e benefícios no mundo real. Os preços variam entre US$ 99 e US$ 1.199. No total, Trumpet está oferecendo até 50% dos direitos ao seus fãs. A colaboração inédita mostra que a tradicional gravadora holandesa de dance music, adquirida pela Warner Music em 2017, quer entender melhor as transformações provocadas pela blockchain neste mercado. Antes do surgimento oficial da vertical no início de junho, a Spinnin havia criado com Tiesto 100 artes digitais animadas que desbloqueavam experiências para os fãs do DJ e produtor. A Royal, por sua vez, se une a uma empresa da web2 com grande alcance global para uma primeira collab no momento em que existem, pelo menos, outras seis plataformas de música web3 que disputam este novo segmento. Alguns números da Spinnin que validam a inteligente estratégia do DJ 3LAU, fundador da Royal: - A marca de playlists da Spinnin' Records no Spotify tem mais de dois milhões de seguidores - O mais popular é o Spinnin' Records Top 100, com 770.000 seguidores  - O canal da empresa no Youtube é um dos 50 maiores do mundo, com 26,2 milhões de assinantes  - A Spinnin também tem um programa de rádio que atrai 30 milhões de ouvintes por semana. Quando a Spinnin' Records completou 20 anos, em 2019, Roger de Graaf, co-fundador da gravadora, lembrou dos percalços para a distribuição das músicas em tempos de redes sociais. A promoção, segundo ele, tornava-se mais complicada por haver muito mais possibilidades de saídas. “Antes (mercado pré-streaming), você costumava enviar vinis para DJs em todo o mundo e então eles os tocavam no rádio ou em clubes. Com a internet e as redes sociais, a promoção é mais complicada”, disse, na época, de Graaf. Três anos depois, a transição para a web3 provoca uma reestruturação para a empresa compreender como música e blockchain podem se fundir. Se em 2019 o desafio era “como manter a atenção dos millennials”, segundo o próprio de Graaf, agora o tom adotado é de “ permanecer à frente da curva da indústria e continuar fornecendo (nosso) elenco com visão e serviço incomparáveis”. Para quem se posiciona como uma empresa “sempre destemida em adotar novas estratégias e tecnologias”, a Spinnin’ Records larga à frente e faz jus ao seu discurso, mandando os primeiros recados para o restante do mercado.

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Eduardo Mendes

Advisor for Culture and Innovation | Co-Founder The Block Point | Content, Insights, Storytelling & Research | Sports | Entertainment | Media | Web3 & New Technologies

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Conheça mais sobre a Royal e seus projetos de música na web3: Saiba como o DJ 3 LAU levou a Alchemy para a Royal.io, e conheça a história por trás da plataforma de música descentralizada: https://shre.ink/6Ux Sócio de 3LAU em plataforma de web3, Diplo lança single via Royal: https://shre.ink/mdQ3 The Chainsmokers troca agenda de shows por conexões no Vale do Silício, lança fundo que mira startups tech e lidera iniciativas na web3, incluindo lançamento de álbum tokenizado: https://shre.ink/62x De investidor ao lançamento de faixas NFTs: veja como NAS se juntou à Royal: https://shre.ink/mdQX

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