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COMO ORGANIZAR A CARTEIRA DE CLIENTES?

  • Por FAN Construções
  • 17 fev., 2018

Ter um bom número de clientes não é apenas relacioná-los numa planilha

Como manter uma carteira de clientes organizada? E a de imóveis? Como encontrar facilmente as informações sobre aquele apartamento que é exatamente o que o comprador está procurando? Carteiras bem estruturadas podem ser a linha que diferencia uma boa performance de vendas de uma mediana.      


Ao contrário do que alguns corretores pensam, ter uma carteira de imóveis e de clientes não é somente relacioná-los numa planilha: é fundamental ter critérios e boas estratégias de catalogação. Confira algumas dicas!

Segmentação

O primeiro passo é fazer uma segmentação eficiente dos potenciais dos compradores, o que ajudará você, por consequência, a segmentar suas ofertas e aumentar sua chance de ser um corretor de sucesso. A separação dos clientes pode ocorrer, por exemplo, por: 


- faixa de valor que o cliente se dispõe a investir;

- região de interesse;

- tipo de imóvel (apartamento, casa, sala comercial, etc.);

- tamanho da propriedade, em média;

- aluguel ou compra.


Se você fizer isso, será possível direcionar os imóveis disponíveis às pessoas certas. Afinal, não faz sentido oferecer um imóvel de R$ 500.000,00 a um cliente que está disposto a investir até R$ 250.000,00, concorda?

Categorias

Além da segmentação, que colabora para que o corretor ofereça imóveis certeiros, a categorização também importa. Nesse caso, você identificará os clientes mais rentáveis, ou seja, aqueles que representam uma oportunidade real de negócio e os que dificilmente gerarão resultados.


Um método recomendado de divisão de carteira é por: clientes ativos (aqueles que já fecharam negócio e tem potencial para fechar outros); inativos (também já fecharam uma compra ou aluguel, mas a possibilidade de fechar outra é remota); ex-clientes (atualmente recorrem a outro profissional) e em perspectiva (não fecharam negócio ainda, mas têm grande potencial).


A curva ABC é também uma outra forma interessante de categorização dos compradores. Por meio dela, a letra A representa aqueles com rentabilidade alta; B, intermediária e C, baixa. Se você fizer isso, conseguirá identificar quais tem potencial de crescimento de rentabilidade e, ao mesmo tempo, cuidar de seus clientes mais rentáveis com eficácia.


A carteira de imóveis também precisa ser classificada. Nesse caso, a dica é criar categorias que englobem faixas de preço, localidades, quantidade de quartos e faixas de preços, entre outros filtros que sejam considerados relevantes.

Administração ativa

De nada adianta segmentar e categorizar sua carteira de clientes e imóveis da melhor forma possível se, depois disso, ela ficar abandonada. O grande segredo para obter bons resultados é manter uma gestão ativa – estar atento ao comportamento dos seus negociantes, atualizar informações, fazer reclassificações e por aí vai.


Quando um cliente deixa de atender as suas ligações ou passa a desmarcar visitas, por exemplo, é um sinal de alerta deve acender. Com uma gestão permanente, será mais fácil identificar essas situações e trabalhar para revertê-las.


A administração permanente da sua carteira colaborará, também, na identificação daqueles imóveis que estão parados há muito tempo.

Enxugue sua carteira

Quanto mais, melhor. Muitas vezes, essa velha máxima é correta, mas, no caso da carteira de clientes, a qualidade é mais importante que a quantidade. Ter uma carteira enxuta, sem uma quantidade exagerada de potenciais clientes, permitirá que você aloque os esforços nas pessoas certas.


Por mais produtivo que um corretor seja, ter muitos alvos fará com que suas ações sejam dispersas e, por consequência, pouco produtivas. Na situação contrária, você conseguirá desenhar estratégias mais eficazes.


Não entenda mal: sua carteira pode e deve estar em constante crescimento, mas sem gorduras. É importante que esse crescimento se dê pela aquisição de consumidores efetivos, não de pessoas que não gerarão resultados.

Amplie sua carteira de imóveis

A carteira de imóveis, por sua vez, deve ser ampla – mas, atenção: sempre de acordo com sua estratégia. Ou seja, a dica não é captar qualquer imóvel que você conseguir, sem critérios, porém, dentro do seu mercado de atuação, ter diversas opções aos clientes.


A lógica é simples: quanto mais propriedades você puder oferecer aos seus potenciais compradores, dentro das expectativas deles, maiores serão as possibilidades de converter as ofertas em vendas.

Fonte: CorretorON
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Por InfoMoney 08 fev., 2021

“A pandemia transformou a vida das pessoas e isso pode trazer impactos para a organização das cidades. Parte dessas mudanças veio para ficar, algo que pode ser bastante saudável para a sociedade e o mercado imobiliário.

O home-office não é algo novo, claro, mas o corona vírus levou empresas que nunca tinham cogitado esse sistema a adotá-lo.

Ainda que a vida no escritório seja importante, que o contato pessoal seja necessário, ficou evidente que há vantagens no home-office, como a economia de tempo e o fim das viagens desnecessárias que aconteciam simplesmente por hábito.

Acredito que deveremos ter um modelo mais flexível de trabalho daqui para a frente. Isso tem um impacto relevante no mercado imobiliário.

As pessoas estão valorizando mais os espaços onde vivem porque passam mais tempo neles.

Quem tem condições financeiras está comprando imóveis maiores e casas – a busca por casas nos nossos sistemas de venda de imóveis aumentou 217% de fevereiro a novembro de 2020. A procura por imóveis no interior também disparou.

Além disso, os projetos imobiliários passaram por uma revisão. Os prédios de apartamentos menores começaram a oferecer salas que podem ser usadas como escritórios nas áreas comuns, para os moradores trabalharem com menos interferência. O que ajuda a resolver a vida de quem não tem condições de se mudar para um lugar maior.

Por JOÃO BADARÓ 25 jan., 2021

Principalmente na vida de um casal, inúmeros motivos podem gerar a necessidade de adquirir um imóvel  próprio. Sejam eles a conquista da estabilidade financeira, o desejo de constituir família ou a busca por maior conforto e privacidade. Vale lembrar que é importante que estejam sempre apoiados em um bom planejamento financeiro. Nessa condição, muitas pessoas optam por comprar um apartamento na planta para financiar o empreendimento com parcelas acessíveis e no tempo adequado.

Se você faz parte desse grupo, não deixe de conferir a nossa lista com 11 cuidados a serem tomados na hora da compra. Acompanhe-os e evite imprevistos!

11 CUIDADOS PARA COMPRAR UM APARTAMENTO NA PLANTA

Confiando no trabalho das incorporadoras e agentes financeiros, é comum que as pessoas limitem seus cuidados ao próprio orçamento. Porém, mesmo que o controle das contas e definição do uso da renda sejam importantes para uma futura negociação, é fundamental que você também atente para alguns passos do processo de compra. Entre eles, devem estar inclusos a credibilidade das partes envolvidas e os detalhes de cada etapa do financiamento. Veja mais sobre o que analisar em cada item:

1. Trabalho da incorporadora

Ao decidir pela compra de um imóvel, você terá de se envolver com diferentes empresas e profissionais. Com tantas opções no mercado, fica difícil ter a certeza de qualidade sem um pouco de experiência na área. Por isso, a melhor forma de se proteger de negócios duvidosos é fazer muita pesquisa e contar com acompanhamento profissional.

Para começar, converse com corretores de imóveis para conhecer um pouco mais da trajetória das diferentes incorporadoras. Se puder, complemente a pesquisa com análises do site e ponto físico da mesma, buscando informações sobre os tipos de trabalhos realizados, histórico de vendas, entre outros dados relevantes.

2. Histórico da construtora

Embora alguns confundam incorporadora com construtora, vale destacar que ambas são empresas diferentes e devem ser avaliadas individualmente. Enquanto que a primeira tem a função empreendedora de articular os negócios e formalizar o registro imobiliário, a segunda é responsável por executar a obra e, assim, garantir a qualidade da mesma.

Para avaliar a construtora, pesquise sobre sua reputação no mercado e procure saber com que tipo de tecnologia ela trabalha. Visite outros empreendimentos construídos pela empresa para observar a condição das edificações e questionar proprietários sobre a satisfação com os prazos de entrega e qualidade dos serviços. Não se esqueça também de ver se a construtora tem pendências na Justiça ou em órgãos de proteção ao consumidor.

3. Materiais de divulgação

Quando lançam um novo empreendimento, as incorporadoras elaboram uma serie de materiais para demonstrar o tipo de obra que será executada. Nessas situações, é comum que os projetos mais detalhados tenham maior interesse do público.

Se você gostou de alguma proposta divulgada na mídia, leve o material junto na hora de conversar com um representante da incorporadora. Pergunte se o projeto está de acordo com cada informação apresentada e aproveite o momento para tirar dúvidas sobre o empreendimento. Se precisar, solicite materiais gráficos extras para entender toda a proposta.

4. Detalhes da maquete

A maquete física é um dos elementos mais atraentes em um estande de venda de imóveis. Ao mostrar riqueza de cores e objetos detalhados, é normal que o modelo passe uma imagem de perfeição ao observador. Nesse momento, tome muito cuidado para não se enganar com a representação externa desse material.

Além de focar em aspectos ornamentais da maquete, é importante observar sua posição em relação às coordenadas para entender o percurso do sol nas unidades residenciais. Para ter uma ideia, os apartamentos voltados ao sul recebem menos luz solar, enquanto que os de leste e oeste recebem sol de manhã e à tarde, respectivamente. Por fim, o lado norte oferece boa iluminação natural o dia todo, o que o torna preferido por muitos.

5. Provas materiais

Ninguém quer pensar em problemas na hora de negociar um bem tão importante quanto um imóvel, certo? Mesmo assim, todo cuidado vale a pena para garantir que os acordos do contrato realmente saiam do papel. Assim, para fins de precaução, guarde todo e qualquer material oferecido pela incorporadora e/ou construtora do empreendimento.

Dê prioridade aos recursos de divulgação e que remetem ao projeto dos apartamentos, como peças de publicidade, folhetos, vídeos, modelagens eletrônicas e anúncios em jornal. No futuro, todos poderão servir como base para comparação entre o que foi prometido e o que foi entregue pela empresa. Além disso, um bom conjunto de materiais para consulta se transforma em prova poderosa durante uma possível ação judicial.

6. Documentos do empreendimento

Antes de comercializar um imóvel na planta  em construção, as incorporadoras precisam registrar uma infinidade de documentos. Sem eles, a venda se torna irregular e, consequentemente, deixa o comprador sujeito à aplicação de golpes e fraudes. Por este motivo, nunca feche negócio sem antes ter acesso a toda documentação relacionada ao empreendimento que será construído.

De início, solicite à incorporadora uma cópia do memorial de incorporação da obra. Nele deverão constar registros detalhados de tudo o que será construído, os materiais e equipamentos que serão utilizados, bem como o nome dos responsáveis pelo empreendimento. Outros documentos  deverão atestar a propriedade do terreno, o cálculo preciso da área do imóvel e o projeto de construção já aprovado pela Prefeitura.

7. Local e entorno da obra

Não é porque decidiu comprar um apartamento  na planta que você precisa ignorar o local e entorno da obra. Assim, mesmo que a incorporadora tenha divulgado informações importantes sobre a região do empreendimento, uma visita até lá pode ser fundamental para obter outros dados, como perfil da vizinhança, movimento, ruídos, entre outros.

Se tiver adquirindo um imóvel com o cônjuge, marque um horário de visita que possibilite aos dois estarem no local. Nesse momento, observe a condição da infraestrutura do bairro , qualidade das vias, acessibilidade e topografia do terreno. Estar próximo da obra também permitirá compreender melhor a incidência de luz e ventos no lote , complementando assim a percepção obtida com a maquete do projeto.

8. Registro das ações

Durante um processo de compra de imóvel, qualquer economia é bem recebida desde que não esteja relacionada ao cartório. Isso porque somente documentos devidamente registrados podem ser reconhecidos por lei. Em outras palavras, ter o registro da escritura é a única forma de atestar que o bem pertence ao indivíduo que pagou por ele.

Mesmo assim, muita gente ignora a oficialização das ações de compra para não arcar com custos extras. Sem essa garantia, fica fácil ser enganado por uma incorporadora mal intencionada, que pode abusar da falta de provas para vender o mesmo imóvel a outras pessoas. Para evitar problemas, não adie seus registros e considere que uma pequena economia inicial pode custar caro no futuro.

9. Detalhes do contrato

Mais do que um direito, ler todo o contrato é um macete de todo comprador preocupado em garantir uma negociação tranquila. Nesse documento, você encontrará todas as informações necessárias para entendimento do processo de compra e venda, e passará a concordar com as mesmas a partir da assinatura.

Sendo assim, dedique tempo suficiente para ler com cuidado cada página até o final. Por mais que você acredite que entendeu tudo, sempre haverá algum dado a ser questionado e explicado pelo vendedor. Com uma avaliação detalhada, você também evita aceitar cláusulas abusivas e garante prazo suficiente para modificar ou negociar propostas do contrato.

10. Condições do seguro

O seguro contratado em um processo de compra e venda de imóvel deve servir de garantia para ambas as partes. Ou seja, ele existe tanto para proteger a administradora da inadimplência do comprador quanto o próprio comprador de possíveis irregularidades da administradora. Então, qual o problema?

Infelizmente, alguns contratos registram apenas a incorporadora como beneficiária do seguro. Nesse caso, a indenização por atraso  de entrega ou desistência da obra acaba sendo custeada apenas pelo comprador. Para evitar problemas desse tipo, verifique se o seu nome consta na cláusula que determina o beneficiário do contrato. Se ele não tiver lá, certifique-se de que você também será beneficiário antes de fechar negócio.

11. Custos extras

Ao comprar um apartamento na planta, não se confunda com a ideia de que os custos ficarão limitados ao valor do bem. No futuro, cabe ao comprador também custear algumas taxas com Escritura Pública, Registro de Imóveis e imposto  (ITBI). Para quem vai financiar o imóvel após as entrega das chaves, é preciso também considerar os custos mantidos com a correção do INCC.

Tome cuidado com a cobrança de valores considerados abusivos, como é o caso das taxas de assistência jurídica e de corretagem ; afinal, ambas devem ser custeadas por quem contratou o advogado ou corretor. Se tiver dúvidas sobre a legalidade de alguma cobrança, conte com seu próprio advogado para orientá-lo e auxiliá-lo durante o processo.

Por fim, tenha sempre em mente que outros custos vão surgir com a compra de mobília e eletrodomésticos novos, serviço de mudança, instalações gerais e decoração do novo lar. Para evitar imprevistos, faça um planejamento financeiro o quanto antes e reserve um orçamento próprio para eventuais despesas.

Aliando o hábito da economia com os cuidados aqui listados, você já pode se preparar para comprar um apartamento na planta com mais segurança e garantir a satisfação de toda a família.

Por FAN Construções 04 jan., 2021
 A linha de crédito com recursos do SBPE e indexada pela Taxa Referencial terá taxa mínima de TR + 6,25% e máxima de TR + 8,00%, para imóveis residenciais, e mínima de TR + 7,25% e máxima de 8 , 75%, para imóveis comerciais, com queda de até 0,50 ponto percentual.
Por FAN Construções 07 dez., 2020
O mercado imobiliário cearense segue aquecido mesmo durante a pandemia. E a expectativa é de manter a evolução até, pelo menos, o fim deste ano. Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume financeiro de financiamentos imobiliários no Estado apresentou um crescimento de 32,82% em 2020, considerando o acumulado do ano frente a igual período de 2019. Continue lendo:  https://bit.ly/3lRMDjh
Por FAN Construções 02 dez., 2020
O preço dos imóveis residenciais no País continuou em alta em outubro, mesmo perdendo um pouco do fôlego. O preço médio anunciado subiu 0,43% em outubro, uma desaceleração frente a expansão de 0,53% registrada em setembro. Leia mais:  https://glo.bo/3oeKujb
Por FAN Construções 05 ago., 2020

Se você tem um financiamento de imóvel e gostaria de saber mais sobre a possibilidade de transferi-lo para outra pessoa, tire suas dúvidas neste artigo.

Ao comprar um imóvel, é sempre importante estar 100% alinhado com o seu corretor de imóveis  e a par de todas as regras e riscos que você pode ter com o financiamento de uma casa ou apartamento. É imprescindível lembrar que ao adquirir a propriedade, você passa a ser o comprador da mesma e não o dono, pois este é o banco escolhido para financiamento. Você só passa a ser o dono do imóvel a partir do momento em que ocorre a quitação dele, podendo assim vendê-lo somente depois deste período.

Por FAN Construções 24 jan., 2020

O mundo digital fez com que a relação entre os consumidores e as empresas mudasse muito. Hoje, além das necessidades serem diferentes, os hábitos são outros e qualquer profissional precisa acompanhar as tendências e se profissionalizar mais a cada dia. Com o corretor de imóveis não é diferente. Pode-se dizer até mesmo que, em um setor competitivo como o mercado imobiliário, estar atento às tendências é ainda mais indicado.

Como as funções de um corretor de imóveis compreendem a intermediação de compra, venda e locação de imóveis, o poder de persuasão é essencial. Além disso, é preciso que o profissional saiba tirar as maiores dúvidas dos clientes e ter as informações na ponta da língua.

Mas quais são esses conhecimentos imprescindíveis para um corretor de imóveis? É isso que vamos desvendar hoje para você. Continue a leitura e fique sabendo o que é indispensável para esse profissional!

Por Redação, negocios@verdesmares.com.br 05 dez., 2019

As vendas de áreas comerciais, industriais, imóveis residenciais, como apartamentos e casas novas e usadas devem crescer cerca de 30% em 2020 na comparação com este ano. A informação é do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-CE), Tibério Benevides.

"O mercado imobiliário está se recuperando a nível nacional e geralmente se recupera primeiro no Sul e Sudeste. Mas aqui no Ceará, nós já estamos nos recuperando. A gente crê que deverá ser um crescimento de no mínimo 30% no próximo ano. Já temos lançamento em andamento nas pranchetas dos arquitetos em fase de aprovação".

Ele diz que ainda há estoques de imóveis no Estado, mas que a oferta está diminuindo devido à procura que tem aumentado nos últimos meses. "Ainda temos um estoque razoável, mas são novos produtos que serão lançados com uma facilidade de pagamento. Estando (o imóvel) pronto, a prestação inicial é maior. E na planta, não. A entrada é menor e mais tempo para pagar", explica o dirigente do Creci-CE.

Benevides aponta também que novos modelos de financiamento do Governo Federal estão animando o setor. "Como a taxa de juros de financiamento ser pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os juros nesse modelo são da faixa de 4% a 5%, e se você for funcionário público, começa em 2,8%. Se você for financiar pela Taxa Referencial (TR) os juros são mais altos, na faixa de 7%".

O presidente do Creci-CE explica que a diferença entre os juros incide diretamente no valor da prestação inicial de um imóvel. "Para se ter uma ideia um financiamento de R$ 400 mil pelo IPCA, a prestação inicial é de R$ 2,8 mil. Se não fosse pelo IPCA, um apartamento de R$ 385 mil começaria com uma parcela de R$ 4,8 mil. É uma diferença de R$ 2 mil", acrescenta.

Construção

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil cresceu 4,4% ante o resultado do terceiro trimestre de 2018. O setor, que desde o trimestre anterior passou a mostrar recuperação após 20 trimestres seguidos de encolhimento, é apontado como um termômetro para investimentos e emprego, pois mobiliza muita mão de obra.

"De janeiro a novembro, o Ceará ganhou 453 novos corretores de imóveis no mercado imobiliário cearense. O brasileiro está mais confiante e a categoria preparada para absorver essa demanda que é a realização do sonho da casa própria. Hoje, investimos em capacitação profissional, porque sabemos que o mundo mudou. O mercado imobiliário também mudou para absorver essas mudanças do segmento. Atualmente, o Ceará possui cerca de 13 mil profissionais corretores de imóveis inscritos no Creci e mais de mil imobiliárias em atividade", completa.

Por FAN Construções 19 nov., 2019

A hora é agora para quem está planejando a compra de uma apartamento novo. Os bancos estão anunciando novas opções de financiamento com juros mais baixos e o mercado imobiliário aproveita o momento favorável da economia para retomar os lançamentos.

Como a grande maioria dos brasileiros você sonha com a possibilidade de investir na sua casa própria mas precisa de um financiamento para viabilizar os planos. Vamos lá, se organizar tudo certinho você agiliza o financiamento e a compra do seu imóvel.

Primeiro passo: Planejar

Tudo começa com um bom planejamento, que você pode fazer antes ou depois de encontrar o tão sonhado apartamento. Você precisa tanto se planejar com a documentação quanto planejar a vida financeira.

Saber exatamente quanto do seu orçamento pode ser destinado para o pagamento das prestações e parcelas intermediárias se existirem. Lembre que você vai assumir um compromisso de longo prazo, porque o crédito imobiliário pode ser pago em até 30 anos. Portanto você precisa avaliar a sua perspectiva de ganhos e despesas futuros de forma que as parcelas não comprometam mais do que 30% do seu orçamento.

Avalie sua reserva financeira para usar como entrada e reduzir o valor do financiamento. O crédito imobiliário permite financiar até 80% do valor do imóvel, portanto você precisa dispor dos outros 20%. A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (ABECIP) informa que em média os brasileiros pagam 35% do valor do imóvel como entrada e financiam os 65% restantes.

Lembre também de se programar para outras despesas da aquisição como o ITBI, Imposto de Transmissão de Bens de Imóvel e o registro no Cartório de Imóveis, que varia em cada estado e de acordo com o valor do imóvel.

Se estiver comprando um imóvel na planta planeje seu orçamento para pagar aluguel durante três anos, que costuma ser o prazo de entrega das obras.

Segundo passo: Pesquisar

A redução das taxas de juros e as novas opções de financiamento provocaram uma concorrência ainda mais acirrada entre as instituições financeiras. Portanto, depois de avaliar a sua disponibilidade financeira e o valor do imóvel que você pode adquirir, ou se já encontrou aquele apartamento dos sonhos, prepare-se para pesquisar muito.

Comece conversando com o seu gerente, mas avalie a oferta das outras instituições financeiras. Avalie as diferentes modalidades de crédito imobiliário e saiba que as condições variam conforme o perfil de cada comprador: renda, valor do imóvel e percentual do valor a ser financiado.

Procure as melhores taxas de juros, avalie os prazos, tempo de aprovação, fatores de correção e como tudo isso pode impactar a sua vida financeira. É importante observar o Custo Efetivo Total (CET) do financiamento, o que inclui além dos juros os custos de seguros e taxas administrativas.

Para facilitar sua vida algumas instituições financeiras disponibilizam um simulador de financiamento. Com isso você pode ter uma projeção das parcelas e testar as linhas de crédito disponíveis nos bancos. Os simuladores também informam quanto você vai precisar de renda comprovada para aprovar o valor pleiteado.

Veja algumas opções de simuladores, que você pode usar online e agilizam muito essa etapa de pesquisa e avaliação:

Essa etapa é muito importante para a escolha do banco com as melhores condições de financiamento. Compare tudo com muita calma e atenção, porque esse compromisso vai impactar a escolha do melhor imóvel e a sua vida financeira por muito tempo.

Terceiro passo: Documentação e Análise

 

Enquanto pesquisa as melhores taxas você já pode providenciar a documentação para agilizar a aprovação do crédito.

Os requisitos básicos para obter o crédito imobiliário são:

 

  • Maioridade civil.

  • Ter meios de comprovar renda.

  • Não ter cadastro em órgãos de restrição ao crédito.

Documentos para cadastramento:

  • RG e CPF, originais e cópias.

  • Comprovante do estado civil.

  • Comprovante de renda: hollerite, declaração de IR e extratos bancários.

  • Se casado ou em união estável, o banco exige a documentação do parceiro.

  • Comprovante de endereço.

  • Certidão conjunta negativa de débitos relativos a tributos Federais e à Dívida Ativa da União.

  • Cópia do CTPS, extrato de cada conta do FGTS e autorização para movimentação de conta vinculada junto ao FGTS, para quem financiar com os recursos do FGTS.

  • Certidão negativa de propriedade sobre bens imóveis, exigido em financiamentos com o FGTS.

Análise de crédito e avaliação do imóvel

Após a entrega desses documentos todas as informações fornecidas passam pela análise de crédito, onde o banco confirma a veracidade e avalia se a sua renda é suficiente para quitar a dívida.

Você também precisa informar qual imóvel pretende financiar e o valor. Tudo passa por outra avaliação, dessa vez para confirmar se o valor corresponde ao mercado. O banco também analisa os documentos do vendedor para verificar se imóvel não tem pendências judiciais ou legais. Isso porque o imóvel será a garantia para o financiamento.

Essa etapa demora de 15 a 30 dias e depois de aprovado o financiamento demora mais 180 dias para a liberação do dinheiro. Geralmente a primeira parcela é paga 30 dias após a assinatura do contrato.

Quarto passo: Contrato e Registro do imóvel

O contrato de financiamento deve ser assinado pelo comprador e vendedor e registrado no Cartório de Registro de Imóvel, o que torna o comprador legalmente reconhecido como proprietário. Após a quitação de todas as parcelas o comprador também deve registrar o termo de quitação no Cartório do Registro de imóvel. Solicitando a averbação da quitação na matrícula do imóvel.

O processo parece complexo, mas se organizar por etapas você vence toda a burocracia e viabiliza seus sonhos. Afinal, vale tudo para ter um lugar para chamar de seu , onde viver aquela vida boa que você tanto merece.

 

Por FAN Construções 11 nov., 2019

A Caixa Econômica Federal anunciou em agosto uma nova forma de financiamento imobiliário atrelada ao IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que pode se revelar muito atrativa para quem pretende adquirir um imóvel. Tanto porque nessa modalidade os juros são mais baixos, como porque outros bancos podem entrar na concorrência por esse mercado, oferecendo a mesma opção para os compradores.

 

No caso específico da Caixa Econômica, dependendo da condição e do relacionamento do interessado com o banco, a queda no valor das prestações indexadas ao IPCA pode variar de 35% a 51%. Para funcionários públicos por exemplo a taxa de juros pode ser por volta de 2,95%, enquanto que para trabalhadores do setor privado pode variar de 3,25% a 4,95%.

 

Outros bancos se mobilizam para oferecer o financiamento imobiliário indexado pelo IPCA e já estão estudando como será a oferta do novo produto. Com estratégia diferente da Caixa, cuja demanda se concentra em imóveis até R$ 300 mil, o Bradesco por exemplo aposta em clientes de média e alta renda. A ideia é que esse produto seria mais conveniente para clientes com maior poder aquisitivo. Isso porque se a inflação disparar, o que é o grande risco dessa modalidade atrelada ao IPCA, eles teriam maior capacidade de pagar a dívida.

 

 

Após a queda dos juros, dois grandes bancos anunciam nova redução de taxas para financiamento da casa própria. Itaú e Bradesco acirram disputa pelo crédito imobiliário, com nova taxa mínima. No Bradesco, a taxa inicial será de 7,3% ao ano mais TR e no Itaú a taxa começa em 7,45% mais TR. Nos dois bancos, assim como na CEF elas variam de acordo com o perfil do cliente e de seu relacionamento com o banco.

 

O economista Gustavo Cerbasi avalia de forma positiva a nova modalidade de financiamento, mas faz alguns alertas para quem pretende aproveitar as novas taxas. Ele acredita que esta é uma condição facilitadora para quem quer comprar, mas o ruim é que o mutuário fica realmente exposto à inflação e alguns cuidados devem ser tomados:

 

“O primeiro é se blindar contra a inflação, levar em conta a estabilidade da renda e ver se o salário está corrigido pelo IPCA. Importante levar em consideração se é possível uma taxa mais convidativa contando com uma inflação menor e com um pouco de organização eu consigo assumir uma prestação menor e poupar a diferença, para em pouco tempo amortizar o restante da financiamento e quitar antes do tempo previsto inicialmente.”

 

Sem dúvida, para o mercado a notícia positiva é que agora os clientes passam a contar com mais uma fonte de financiamento. Por outro lado, cada um deve avaliar cuidadosamente as sua própria condição financeira bem como a disponibilidade presente e futura, considerando que a inflação pode se elevar, aumentando as parcelas e o saldo devedor do financiamento.

 


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