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Planejamento | DIVERSIFICAÇÃO
Como aliar tradição com inovação

Os brasileiros devem aprender a enxergar o que possuem e a estimar as possibilidades por meio da consciência do próprio mercado.

· 20/12/2013 · Atualizado em 05/09/2017
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As rápidas transformações fazem parte do estilo brasileiro. Como o país é jovem, demonstra mais amor à inovação do que às tradições, adora a novidade e assimila rapidamente as novas tecnologias, como a internet, que se difundiu no país muito mais rapidamente do que na Europa.

As inovações recentes e já bastante disseminadas, relacionadas ao mundo da informação, deixaram de representar necessariamente uma contaminação e, portanto, não constituem elementos de modificação negativa do comportamento.

A tradição brasileira pode ser definida pela capacidade ilimitada de se adaptar, aceitar, reciclar e de se adequar ao novo. Os brasileiros unem a novidade à tradição sem ponderar suas implicações. Isso faz do país um sistema complexo e problemático e, ao mesmo tempo, muito rico.

Entre os recursos – tradições e inovações – é importante valorizar a imagem externa do Brasil no momento em que o país se “perceba” de modo positivo, identificando o valor daquilo que é característica de seu povo.

Música: caso exemplar

A melhor síntese entre tradição e modernidade é representada pela música popular. De um lado apoia-se sobre raízes culturais, e de outro é moderna, pois já realizou uma brilhante combinação de rock e elementos da cultura nordestina, música baiana e pop, bossa nova e jazz.

No âmbito musical o Brasil reúne dois pontos fortes: a existência de um número significativo de bons artistas e um padrão nacional de qualidade que se impõe de Norte a Sul.

Sob essa ótica, o trio elétrico representa uma das mais perfeitas integrações entre a tradição e a inovação.

O risco da dependência cultural

Para a cultura brasileira existe o risco de que a escolha de um caminho próprio entre tradição e inovação se dê sob a influência cultural externa. Há, por exemplo, no mercado, uma demanda implícita em relação a certo regionalismo da moda. Tal elemento folclórico é muito perigoso. Cair nas vestes típicas ou regionais seria apenas uma máscara, uma vez que ninguém no Brasil se veste com trajes típicos.

Os brasileiros deverão, assim, aprender a enxergar aquilo que possuem e a estimar as possibilidades por meio da consciência do próprio mercado, em vez de se preocupar em adivinhar o que o mundo espera deles. Nesse sentido, haverá muito para exportar, a começar por coisas simples que ocuparão diversos mercados.

As tradições, entre outros aspectos, estão ligadas à leitura positiva que os estrangeiros fazem do Brasil, sempre associada à riqueza dos fatores culturais e à abundância dos recursos naturais.

Porém, nem tudo que o Brasil venha a fazer para valorizar os próprios recursos se apresentará sob uma roupagem positiva: as transformações associadas às agressões ambientais contribuirão negativamente para a imagem internacional do Brasil, isto é, um país que agride suas populações indígenas e devasta a maior floresta tropical do mundo.


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